Para não esquecer

No verão estive em Praga e tive oportunidade de visitar o bairro judeu, um dos principais pontos turísticos da cidade.

Esta fotografia foi tirada na sinagoga Pinkas que é um monumento aos judeus vítimas das perseguições nazis.

As paredes da sinagoga têm o nome e o local de origem dos judeus assassinados. São 80 000 nomes escritos à mão.

No primeiro andar existe uma exposição com desenhos de crianças feitos no campo de concentração de Terezín.

Esta sinagoga é o verdadeiro exemplo de que uma imagem vale mais do que mil palavras.

Apesar de todos os filmes feitos sobre a segunda guerra mundial e a "vida" nos campos de concentração nenhum consegue ser um retrato das atrocidades cometidas como os desenhos destas crianças.

Num campo de concentração está uma frase anónima "Eu estive aqui e ninguém vai contar a minha história".

Este é então o meu pequeno contributo a todos os que passaram por isso e cujas histórias não foram contadas.

Quem quer ser milionário

JG conhecido apresentador de televisão de programas como "não sei mais do que um miúdo de dez anos" e "quem quer ser milionário" provou esta semana que realmente não sabe mais do que um miúdo de dez anos...shame on you!

A pergunta era muito simples:

Que personagem é da disney?

tweety, bugs bunny, sylvester ou pluto?

Naturalmente que o concorrente respondeu pluto (até aqui tudo bem).

JG não satisfeito com a situação pergunta-lhe como é que é o pluto.

O concorrente mais uma vez responde com naturalidade que o pluto é um cão amarelo do mickey.

JG revoltado diz então que a resposta está certa mas que deveria ser considerada errada pois o pluto é o cão do pateta!

JG temos de ter uma conversa séria...do pateta???? Até um miúdo de dez anos sabe que é do rato mickey! Aliás até a minha sobrinha de 3 anos sabe que estás errado! Que belo exemplo que andas a dar aos Portugueses...

Aguardo ansiosamente o momento em que dirás na televisão "eu não sei mais do que um miúdo de dez anos"

Uma aprendizagem

Ler é uma das minhas paixões, é uma forma de conhecermos o mundo sentindo. Como tal queria falar-vos de um livro que acabei de ler ontem. É um daqueles livros apaixonantes que não conseguimos parar de ler e, quando terminamos, lamentamos tê-lo feito tão rápido.

Resta apenas a melancolia.

Temos saudade dos sentimentos transmitidos pela escrita do livro, uma dor no coração pois sabemos que ao reler nunca será a mesma coisa.

Aconselho vivamente este livro para quem goste de ler e de pensar enquanto o faz. É necessário beber cada palavra, pensar em cada frase.

Passo a citar

" um dia será o mundo com a sua impersonalidade soberba versus minha individualidade como pessoa mas seremos um só"

"Amor será dar de presente um ao outro a própria solidão? pois é a coisa mais última que se pode dar de si"

"Naquela hora da noite conhecia esse grande susto de estar viva, tendo como único amparo apenas o desamparo de estar viva. A vida era tão forte que se amparava no próprio desamparo"

Magnificamente escrito, a aprendizagem de Lorelei torna-se a nossa aprendizagem da vida.

O começo

Estava a estudar economia quando decidi aderir a esta moda.
Obviamente isto não aconteceu por ter uma necessidade súbita de partilhar conteúdos económicos mas por a vontade de estudar ser tão pouca que escrever qualquer coisa num blogue pareça a melhor coisa a fazer...
Poderia, em vez de escrever aqui, estar a conversar directamente com os meus amigos. Contudo a minha consciência não mer permite sair de casa em época de frequências sendo esta a forma de procrastinação mais aceitável.
Sendo uma ideia repentina apenas tenho uma ideia dos temas que vou abordar aqui não conseguindo portanto descrever resumidamente de que se trata este blogue.

Para quem não saiba a procastinação é um problema muito usual na maioria dos estudantes (e não só). Trata-se do adiamento sistemático do que nos é desagradável fazer (no meu caso estudar economia).
Em vez de fazermos o que temos de fazer deixamos isso para depois e fazemos qualquer coisa mais interessante (e menos útil).
Os resultados da procrastinação são o stress, sentimento de culpa, perda de produtividade entre outros (ah! vou-me sentir tão bem daqui a bocado!)

Agora vocês podem pensar: em vez de estares para aí a escrever disparates podias era dizer-nos como lidar com a procrastinação!
Então aqui vai:

• fixar prazos
• criar um sistema de recompensa (por exemplo: se estudar agora depois posso ir sair com os meus amigos)
• estabelecer prioridades fazendo em primeiro lugar o mais importante
• fazer já!

E com isto vou regressar ao estudo de economia...